Deboche-Pangboche-Dingboche

Hoje foi dia de ultrapassarmos os 4.000 m de altitude e, para que todos chegassem bem, seria necessário ir devagar. Por isso saímos cedo de Deboche, às 7:30h da manhã.

O caminho está ficando cada vez mais bonito, andamos por uma trilha no meio de montanhas verdes, margeando o rio Dudh  (que significa “rio de leite “, por causa da cor branca das espumas das corredeiras), à direita o pico da montanha Ama Dablam (6.856m) e a frente, servindo de guia, os picos do Lhotse (8.414m), Nuptse (7.851m) e o famoso Everest (8.848m).



No caminho paramos no Monastério de Pangboche (3.930 m), onde recebemos a benção do Lama, em um ritual cheio de misticismos, ao som de tambores e mantras que, segundo a crença local, nos protegerá para entrarmos nas áreas altas das montanhas. Foi uma experiência incrível.


Protegidos, saímos em direção à Dingboche. No caminho cruzamos diversos iaques e cabras-da-montanha, todos se alimentando nas beiradas dos morros.




Paramos para almoçar em Orsho e às 15h chegamos ao destino final. Mas o dia não tinha acabado ainda. Para garantir que todos se aclimatassem aos 4.410 m de Dingboche, saímos para mais um trekking de 45 min, no qual subimos até 4.600 m e finalmente voltamos para descansar em nossa Tea House Snow Lion.



Já nos acostumamos com a falta de conforto e com o frio, mas temos que beber 4 litros de água por dia para ajudar a evitar o mal da altitude. Isto significa que toda noite temos que levantar para fazer xixi. O problema é que o frio continua aumentando e está cada vez mais desconfortável sair do saco para dormir quentinho. Mas a paisagem de todo dia compensa de sobra!

Veja como foi nossa continuação: 6° e 7° dias do trekking ao Everest Base Camp.