Para evitar surpresas desagradáveis o planejamento dos custos é de extrema importância. Pesquisamos bastante e procuramos informações em vários sites para tentar não esquecer de nada. A princípio parece que incluímos tudo, mas só teremos certeza no final da viagem. De qualquer maneira, segue o que consideramos:

Custos Iniciais

  • Vistos: ver detalhes no post Preparativos: Vistos.
  • Plano de Saúde: lembre-se de que você pode precisar voltar ao país por causa de alguma emergência, ou seja, é aconselhável manter o seu plano de saúde no Brasil.
  • Seguro Saúde Internacional: a maioria dos países exige seguro internacional. Se você comprou sua passagem aérea com cartão de crédito verifique se já tem direito pois muitos deles oferecem seguro. Porém estes seguros de cartão normalmente são válidos por apenas 60 dias. Nós optamos pelo plano indicado pelo World Nomads, pois cobre todos os tipos de atividades, entre elas, escalada até 6.000m, mergulho até 50m, paraquedismo, etc.
  • Equipamentos: dependendo do que você decidir fazer esses custos podem ser relativamente altos. No nosso caso, por exemplo, devido às longas caminhadas e às grandes diferenças de temperaturas, tivemos que comprar botas, mochilas, bastões de trekking, filtros de água, roupas de calor, de frio, etc.

Passagens aéreas

Existem várias maneiras de comprar as passagens. Duas alianças de companhias aéreas oferecem passagens de volta ao mundo: Star Alliance e One World.

Nós decidimos não utilizar estas opções pois as regras são muito restritas e acabariam não dando a liberdade de mudanças de planos que queremos ter durante a viagem. Além disto, para nosso roteiro não teríamos uma redução de custo relevante.

Decidimos comprar via internet utilizando:

  • Airtreks: empresa situada nos EUA com excelente atendimento. Você monta seu itinerário e eles buscam as passagens mais baratas. Atenção porque nem sempre utilizam empresas aéreas locais, então acaba sendo mais caro que o skyscanner. Compramos a parte inicial de nosso itinerário e deu tudo certo.
  • Skyscanner: excelentes opções de passagens, orçando com todos os tipos de cia aéreas.
  • Decolar: boas opções de vôos longos, mas não utiliza cia locais o que muitas vezes restringe a pesquisa.

Hospedagem e alimentação

O ideal é definir um custo máximo por dia para o casal. A partir desse limite, basta controlar o orçamento durante a viagem. E ser rígido.

Passeios turísticos

Lembre-se que estará conhecendo diversos lugares novos e, em quase todos, haverá custos para conhecer os principais pontos. Reserve uma boa quantia para cada lugar que você for visitar.

Mergulho e outros esportes

Temos como objetivo mergulhar e saltar de paraquedas em diferentes pontos. Sabemos que são esportes mais caros então deixamos uma verba reservada para eles no orçamento. Se você pretende fazer algum esporte precisa estudar os custos envolvidos.

Outros custos

  • INSS (durante e após a viagem): aconselho continuar pagando como contribuinte facultativo, pois fará diferença na hora da aposentadoria. O ideal é pagar sobre o teto, o que representa hoje um pagamento de quase R$800,00 por mês.
  • Previdência Privada: também aconselho continuar pagando.
  • Gastos Pessoais após o retorno: como a chance de estar desempregado após um sabático é grande, aconselho reservar dinheiro para se manter por mais 6 meses pagando despesas de moradia, transporte, alimentação, plano de saúde, etc. Para tomar nossa decisão, incluímos todos estes custos na análise.
  • Impostos: Cuidado, pois tudo que for gasto no cartão de crédito tem incidência de 6,38% de IOF.

Por último fica o desafio de fazer uma boa previsão da evolução do dólar e/ou euro…… boa sorte!