Dingboche: dia para aclimatação

Continuando nosso processo de aclimatação, saímos às 8hs para subir até 4.900 m. Estamos nos sentindo bem, sem nenhum mal estar, mas subir está cada vez mais difícil, com poucos passos já ficamos sem fôlego. A subida foi bem devagar e cansativa, mas todos do grupo conseguiram chegar.



A vista do alto foi novamente uma pintura: os picos de Ama Dablan e suas lagoas. Ficamos um tempo no alto curtindo muito a conquista e apreciando a paisagem.



Descemos de volta a Dingboche (4.410 m) às 14hs para almoçar.


O restante da tarde foi livre para descansarmos. Havíamos visto em uma placa que havia um “internet café” na cidade e resolvemos tentar alguma comunicação. Após mais de 15 minutos aguardando a página inicial do gmail carregar nós desistimos.
Ao passear pelo vilarejo pudemos observar dois hábitos muito interessantes dos sherpas. Eles utilizam cocôs de iaques para fazer fogo, para esquentar a casa ou cozinhar. Funciona da seguinte forma: eles recolhem as bolas de cocô (com as mãos) e amassam elas até que se tornem discos. Colocam então estes discos no sol para secar. Depois que eles estão secos são recolhidos e ficam guardados para o uso diário.



O segundo hábito é enterrar as batatas na terra para que elas se conservem por mais tempo. Vimos em vários locais o trabalho, principalmente de mulheres, para cavar a terra e armazená-las.


Após nosso passeio voltamos a nossa Tea House para relaxarmos e ganharmos forças para o próximo dia, estamos bem animados afinal faltam 2 dias para o Base Camp.

Dingboche – Thukla – Lobuche

Continuamos nosso percurso andando de Dingboche para Thukla.


Em Thukla paramos para um almoço antecipado no Yak Lodge às 10:30. Encontramos a equipe do projeto venezuelano Niños em el cumbre, um documentário que está sendo gravado com 21 crianças da Venezuela e do Nepal. Elas estão subindo montanhas nos dois países e aprendendo a interagir com outra cultura.




Após chegarmos em Lobuche deixamos nossas coisas na Tea House e subimos um morro de uns 200 m para aclimatação. Estava um frio insuportável e quase morremos congelados, quero só ver como será amanhã no Base Camp.

Ao voltarmos a Tea House descobrimos que não tinha chuveiro para tomarmos nosso tradicional banho fervendo!! Tivemos que tomar “banho de gato”, com lencinhos umedecidos. E fomos deitar com a expectativa de amanhã, o dia de chegar ao objetivo.

Veja tudo neste post: Trekking ao Everest Base Camp: 8° dia