Estivemos no Vietnã pela primeira vez em 2008. Passamos 15 dias e fizemos o trajeto do sul para o norte: Ho Chi Minh (antiga Saigon), Hué, Hoi An, Halong Bay e Hanói. Ficamos completamente encantados pelo seu povo (sua simplicidade e simpatia), sua história e seus costumes. Resolvemos que um dia voltaríamos! Quando estávamos programando nossa volta ao mundo em 2012 escolhemos o Vietnã para um de nossos trabalhos voluntários. Já contamos aqui no blog como foi nossa experiência no orfanato de Ho Chi Minh.
Mas uma das lembranças mais nítidas que tenho do Vietnã foi meu primeiro contato com o trânsito de Ho Chi Minh ao sair do aeroporto. O que era aquele caos e aquele mundo de motinhos/lambretas/scooters, etc?
O que explicava aquela loucura de carregar o mundo em uma moto?
Lembrando um pouco da história: após um período de guerra o Vietnã foi reunificado em 1976, adotando o regime socialista com o apoio da União Soviética. Somente na década de 1990 que o governo realizou reformas na política econômica e começou a abertura do país.
Como o Vietnã ainda está em um estágio intermediário de seu desenvolvimento social e econômico, ele não têm uma grande rede de transporte e armazenamento de produtos. As pessoas precisam das motos para fazer muitas pequenas viagens para garantir a distribuição diária dos produtos.
Quando voltamos em 2012 já vimos uma quantidade bem maior de carros nos centros urbanos. Mas era só ir para a periferia que lá estava novamente o mar de motinhos.
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Uma das minhas diversões diárias era procurar qual a moto com a maior ou a mais bizarra carga. Mas eles conseguiam sempre me surpreender.
Sem falar que a moto também é o meio de transporte da família, não importando o tamanho das crianças.
Nós só tivemos coragem de andar de moto na pacata Hué. Fizemos amizade com um garoto que me levou passear na sua garupa e conseguiu a moto de um amigo para o Danilo.
Em Ho Chi Minh e Hanói atravessar a rua já era uma aventura. Na maior parte das ruas não há faixa de pedestres nem sinal. Seguimos as instruções dos locais: “Olhem na direção do trânsito e comecem a atravessar lentamente, sempre na mesma velocidade, sem correr nem parar. Eles irão ver vocês atravessando, calcular a velocidade e desviar.” Não é que deu certo?
Estamos aqui para contar a história!
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